"Esse blog foi criado com a intencionalidade de divulgar fanfics curtas sobre Michael Jackson. Alguns contos podem conter cenas de sexo: e estes estão sinalizados com a tag [+18]. Espero que nenhum deles seja mal interpretado, visto que são escritos com muito amor por uma fã que respeita o Michael em primeiro lugar. Sejam muito bem vindos e espero que se divirtam lendo os contos tanto quanto me divirto escrevendo-os. Enjoy!"

sexta-feira, 15 de março de 2013

"Refém de um suave criminoso" [Recomendado para maiores de 16 anos]





Marquei um encontro às escondidas. Meu coração pulsa rapidamente por conta da adrenalina e eu estou sentada na minha cama, fitando insistentemente o relógio na mesa-de-cabeceira. Droga. Michael está atrasado mais uma vez. A pontualidade nunca foi uma das suas virtudes – mas essa noite ele extrapolou todos os limites.

Não sei ao certo se somos um casal de namorados. Ele costuma aparecer nas madrugadas, inventar um milhão de desculpas pela sua ausência, saciar nossos desejos e desaparecer na manhã seguinte. Sei que ele guarda muitos segredos, raramente responde as minhas perguntas e conserva mistérios em torno de si. Acho que tem alguns problemas com a polícia. Mas não me sinto apreensiva por isso. Esse ar enigmático torna tudo mais excitante.

Olho pro relógio novamente, em uma atitude quase automática, convencida de que ele não vem. Espero que ele não volte a aparecer por aqui. Agora estou verdadeiramente decidida a não me deixar levar pelas suas palavras persuasivas. Sentirei sua falta, disso não tenho dúvida. Mas será melhor acabar de vez com esse perigoso jogo de incógnitas.

Levanto-me para me trocar, esperançosa de que o sono me envolva depressa e leve consigo toda a minha frustração. Ouço um familiar som de passos no corredor e vejo a maçaneta girar em seguida. Fico imóvel no meio do quarto, com o coração batendo apressadamente, esforçando-me ao máximo para não permitir que a minha euforia ofusque o meu aborrecimento.

Quando o vejo surgir sinto-me tentada a me jogar nos seus braços, claro, mas eu estou muito irritada. Nunca, jamais, em hipótese alguma, um homem deve deixar uma mulher esperando por tanto tempo. Ele se atrasou demais, e já não é a primeira vez. Fico ainda mais chateada quando penso que ele poderia estar com outra. A idéia de dividi-lo me perturba. Gosto de ter ele só pra mim.

Ele percebe que eu estou irritada. Eu o mando ir embora, mas ele me segura pelo pulso e me recosta na parede, apertando o corpo dele contra o meu. Desliza uma das mãos pelos meus cabelos e os afasta do meu pescoço, beijando e chupando minha pele nua. Respiro fundo e mando novamente ele sair daqui, mas ele finge não me ouvir. Morde o meu queixo devagar e pede desculpas, dizendo que eu preciso perdoá-lo. 

Fico ainda mais irritada ao perceber que o meu corpo está respondendo a ele. Tento me soltar, mas ele me segura mais forte. Desce as mãos pelo meu quadril... e droga, eu estou de saia. Assim é fácil ele usar toda a sua habilidade para tirar a minha calcinha. Ele mesmo abre o zíper da sua calça e liberta o seu membro, enquanto levanta uma das minhas pernas. Nem sei de onde tiro forças, mas o mando ir embora pela terceira vez. Ele abre um sorriso malicioso e esfrega o membro dele na minha entrada, dizendo que eu não estou sendo convincente. 

“Eu sei que você me quer, baby” Ele diz. “Então não me mande ir embora. Me implore pra ficar e amá-la até o amanhecer.” 

Que covardia! 

“Quem disse que eu te quero?” Pergunto, me fazendo de difícil. 

“O seu corpo me diz, amor.” Responde, me olhando sob a aba do chapéu. 

Noto que ele consegue quebrar todas as minhas resistências com apenas um suspiro. Minha intimidade se contrai, pedindo que ele entre em mim de uma vez. Agarro suas costas e o puxo contra mim, fitando firmemente seus olhos negros. Ele ri satisfeito e vai me penetrando devagar, movendo-se para frente e para trás. Minhas palavras viram murmúrios, que viram gemidos, que viram um alto grito quando ele me conduz ao clímax. Ele me dá um beijo molhado e prende o meu lábio inferior entre os dentes antes de se render ao ápice do prazer também. 

Sei que agora ele virá com explicações que não fazem sentido. Sei também que eu não deveria acreditar nelas. Iremos fazer amor mais uma vez, dormiremos abraçados, e, ao amanhecer, ele não estará mais aqui. Posso mandá-lo ir embora agora, mas sei que já não faria mais sentido. Ele sabe que o meu coração e o meu corpo pertencem a ele. E eu sempre estarei aqui... esperando o meu suave criminoso voltar.



_FIM

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