"Esse blog foi criado com a intencionalidade de divulgar fanfics curtas sobre Michael Jackson. Alguns contos podem conter cenas de sexo: e estes estão sinalizados com a tag [+18]. Espero que nenhum deles seja mal interpretado, visto que são escritos com muito amor por uma fã que respeita o Michael em primeiro lugar. Sejam muito bem vindos e espero que se divirtam lendo os contos tanto quanto me divirto escrevendo-os. Enjoy!"

sexta-feira, 15 de março de 2013

"Superfly Sister" [Recomendado para maiores de 18 anos]

"Conto baseado na música Superfly Sister ♥"

 “Superfly Sister”



Foi em uma tranquila noite de 1997 que vivi a experiência mais gostosa e marcante da minha vida. Experiência esta que eu nunca revelei a ninguém. Agora criei coragem para falar a respeito dela. Eu nunca quis me expor, ou expor algum dos envolvidos, mas acho justo dividi-la com pessoas que realmente irão compreender os motivos que me levaram a fazer o que fiz. Muita gente irá achar que não passo de uma groupie oportunista. Mas eu não sou. E por favor, não me interpretem de modo errado.
Estou calculando minuciosamente as palavras porque não sei como começar. Qualquer pessoa acharia esta uma experiência normal. Se ela tivesse acontecido com um cara comum. Mas não é de um cara comum que estou falando.
Estou falando de Michael Jackson.
Tudo bem, a maioria de vocês irá duvidar da veracidade dos fatos. Talvez achem que sou apenas mais uma garota que está tentando tirar proveito do cara, contando coisas que existem somente no meu imaginário.
Mas nada do que irei dizer é mentira.
Podem confiar na minha palavra, eu não mentiria a respeito de um assunto tão sério. Se duvidarem de mim, não precisam ir até o final. Há outras coisas bem interessantes para se fazer na internet. Mas se resolverem me dar um voto de confiança, preparem-se para embarcar comigo em uma deliciosa aventura.
Se você for um fã do Michael e resolver acreditar em mim, irá ver como o seu ídolo é um grande pegador de mulheres. Se for uma fã, irá comprovar que o seu amado é um homem como qualquer outro; e que ele pode até ter vivido na Terra do Nunca, mas de bobo aquele Peter Pan não tem nada. Ah, e se você for uma fã tarada, irá ter que segurar os gritos de histeria. Tente não ficar excitada, se for uma TPM enlouquecida. Tenho que alertar, apesar de saber que esse último conselho não irá ser seguido.

Bom, é melhor eu ir direto ao ponto. Acho que tem bastante gente curiosa por aí.

O rei do pop foi o grande responsável por tornar um dia como qualquer outro, no dia mais importante da minha vida. Antes de tudo acontecer, eu costumava vê-lo como “o artista”. Eu assistia os seus clipes na TV, ouvia suas músicas nas rádios, o admirava pelo entertainer incrível que ele sempre foi desde criança. Entretanto, depois que o conheci, vi o lado “homem gostoso e pervertido”. Ele nunca fez muita questão de esconder isso, não é mesmo? Está lá, estampado na sua cara, para quem quiser ver. Eu tive a incrível chance de ver de perto e experimentar. Sou uma mulher de sorte, eu sei. Não mantivemos muito contato após isso, mas as lembranças estão aqui para eternizar os momentos que vivemos juntos.
As lembranças...
E uma música.



****


Meu primeiro contato com Michael Jackson aconteceu no final de 1996, por intermédio do meu irmão Nicholas – ou Nick, como é conhecido no meio artístico. Michael estava produzindo um novo disco, Blood on the Dance Floor: HIStory in the Mix, para divulgar a segunda etapa da sua turnê mundial, e meu irmão estava trabalhando para ele nesse ambicioso projeto. Nesse álbum, além de algumas músicas inéditas, haveria remixes de músicas lançadas no seu último CD, e a tarefa do meu irmão consistia em remixar as músicas da forma que Michael desejasse, sem que a canção perdesse suas características principais. Nick era super antenado nas novas tendências, já trabalhara com muitos artistas da Epic, e a chance de trabalhar com Michael estava sendo a experiência mais importante da sua vida pessoal e profissional. Apesar de ter apenas 24 anos, cinco a mais que eu, ele já tinha uma carreira consolidada no cenário musical, trabalhava como DJ nas noites de Los Angeles e produzia discos para grupos recem-formados, sempre usando sua extrema criatividade para não decepcionar os artistas que lhe davam um voto de confiança. Nick era ótimo no que fazia. Todos da família se orgulhavam dele.
Além de ter a grande responsabilidade de trabalhar com Michael Jackson, Nick recebera dos nossos pais outra tarefa muito importante: cuidar de mim. Antes eu morava com os meus pais em Riverside, mas o meu pai, que trabalhava em uma multinacional, foi promovido de cargo e teve que viajar para a Alemanha para subchefiar a nova filial da empresa. Mamãe, é claro, foi com ele. Cogitaram a possibilidade de me levar também, mas eu nunca me adptaria em outro país, e logo descartei essa opção, dizendo para eles que eu não iria morar na Alemanha nem amarrada. Como não poderiam me deixar sozinha, só restou uma alternativa: me mandar para a casa de Nick em Los Angeles. Isso, sim, me deixou satisfeita. Eu era uma jovem de 19 anos, sem problemas ou preocupações, sem pai nem mãe por perto, morando em uma das cidades mais agitadas do país. Nick tinha certeza de que aquilo não iria dar certo. Mas prometi para ele que eu seria uma irmã boazinha e comportada. E eu realmente fui. Perto das suas vistas, pelo menos.
Fiquei muito empolgada quando soube que Nick estava trabalhando com Michael Jackson. Fiz tanta birra que ele acabou me levando para o estúdio em um dia de gravação, onde tive a chance de ver Michael pela primeira vez.
E ele era lindo. Lindo, educado, simpático... E muito gostoso. Assim que o vi, tive a certeza de que precisava dele. Precisava dele em cima da minha cama. Ou da dele, se ele preferisse assim. Previ que teria sonhos eróticos com ele durante bastante tempo, e teria que me virar para não acabar ficando louca. Por favor, não achem que sou uma maníaca sexual. Eu não era o tipo de garota que me interessava por qualquer cara, na verdade, sempre fui bastante seletiva. Tinha algo diferente em Michael que chamou minha atenção e despertou todos os meus hormônios. Eu precisava tê-lo, simples assim. E continuei achando isso, mesmo depois que enxerguei a enorme aliança de ouro na sua mão direita.
O rei do pop era lindo, educado, simpático, gostoso e... Casado.
Depois que ele se separou da filha de Elvis Presley, casou-se com sua enfermeira - Debbie alguma coisa - mas ninguém levava aquele casamento muito à sério. Ele usava aliança no dedo, casara-se de papel passado, mas eu duvidava de que ele estivesse mesmo transando com aquela mulher. Nada contra ela. Mas era meio absurdo acreditar que uma mulher daquela estivesse tendo com um gato como o Michael todos os benefícios de um casamento de verdade. Corria na imprensa o rumor de que ele queria apenas que ela fosse a mãe dos seus filhos. Na minha interpretação, se não havia sentimento, não era casamento. E se não era casamento, não havia problema nenhum se eu tentasse algo com ele, certo? Por tanto, comecei a pensar em uma forma de chamar a sua atenção.
Nick, meu querido e inocente irmão, não facilitou muito as coisas para o meu lado. Eu não poderia falar sobre aquele assunto com ele, e tinha que inventar desculpas para acompanhá-lo todas as tardes até o estúdio. Michael sempre me tratava muito bem, mas eu nunca conseguira captar um olhar de interesse vindo da sua parte. Eu era bonita, modéstia parte. Tinha um corpo invejável. Mas Michael me via como “a irmã caçula do cara que trabalha no novo disco”. Provavelmente ele preferia mulheres mais velhas e mais experientes. Eu só precisava de uma oportunidade para mostrá-lo o que eu poderia ser, o que eu poderia fazer. Corri atrás dessa chance por dois meses, mas não consegui nada. Claro que nunca cheguei para ele e disse: “Michael, quero que você me leve para a cama.” Meus métodos eram bastante sutis. Alguns olhares insinuativos, umas palavras provocantes, mas ele se fazia de desentendido. Ou ele era muito inocente a ponto de não perceber nada, ou estava entendendo tudo e guardando apenas para si. A dúvida estava começando a dar nós na minha cabeça.
Nick havia montado há algum tempo um estúdio no seu próprio apartamento. Apesar de não usá-lo com muita frequência, o estúdio era moderno e munido com equipamentos de mixagem que não existiam no estúdio onde as canções começaram a ser produzidas. Fiquei sabendo que Michael teria que ir até a nossa casa para finalizar algumas músicas, e tive certeza absoluta de que o destino estava sorrindo para mim. Era a chance que eu tanto precisava, e não a deixaria escapar! No dia previsto para a visita ilustre, Nick estava completamente nervoso e empolgado. Comecei a calcular o que eu poderia fazer para tirá-lo de casa. Eu tinha o dia inteiro para pensar em alguma coisa. Na verdade, eu precisava tirá-lo da cidade para ter tempo suficiente. Mas isso não seria nada fácil. Michael Jackson estava a caminho e meu irmão jamais o deixaria na mão. Algo realmente muito grave tinha que acontecer para tirar Nick do apartamento...
E aconteceu!
Quer dizer, eu disse que tinha acontecido.
Coloquei minha expressão mais preocupada no rosto e, no começo da noite, chamei Nick na sala. Nossos avós maternos moravam na cidade vizinha, no mesmo condado, a três horas de Los Angeles, e às vezes precisavam do nosso auxílio por conta da idade avançada. Eu disse para o meu irmão que o vovô tinha ligado... Tão triste... Dizendo que a vovó tinha tido outra crise de esquecimento. Contei que ela não estava reconhecendo ninguém, nem o próprio marido. Precisavam levá-la para o hospital, tomar alguma providência. Aos setenta e nove anos, crises desse tipo podem ser fatais, vocês sabem. Antes que eu acabasse de explicar, ele pegou as chaves do carro e saiu desesperado. Voltou cinco segundos depois para me pedir esbaforido para avisar ao Michael o que tinha acontecido por telefone, pedir mil desculpas pelo imprevisto, e dizer que a mixagem teria que ficar para a noite seguinte, ou para quando ele preferisse. Assenti devagar, quase chorando pela vovó e disse que ele poderia ir tranquilo. Pobre Nick. Iria me matar quando descobrisse. Mas enquanto isso, eu ainda tinha muita coisa para viver.
Obviamente, não liguei para o Michael para avisar nada. Ele chegou meia hora depois, lindo como sempre; de chapéu fedora, óculos escuros e máscara cirúrgica preta. Suspirei ao abrir a porta e o mandei entrar para esperar Nick. Expliquei que o meu irmão tinha tido um imprevisto, mas não demoraria pra voltar. Michael acomodou-se na sala e começamos a conversar sobre as músicas que ainda estavam sendo produzidas. Ele era tão sexy! Em tudo, todos os detalhes. E era muito educado. Até fingiu não ter reparado nas minhas pernas, expostas pelo pequeno short jeans. Após alguns minutos de conversa descontraída, me preparei para agir. Era tudo ou nada. Eu precisava arriscar.
Liguei a TV e procurei um filme na estante. Tudo estava tão tedioso, o filme ajudaria o tempo a passar mais depressa. Perguntei a Michael qual gênero ele preferia, e ele respondeu que adoraria ver uma comédia. Claro que ele não escolheria ver um romance ou um drama ao meu lado. Assenti devagar e procurei o filme, encontrando-o poucos minutos depois. Coloquei o filme no aparelho e fui para a cozinha, para pegar um suco de laranja para mim e Michael. Deixei-o carregando, em volume baixo, e tentei esconder o sorriso que começava a brotar nos meus lábios. Peguei o suco, servi dois copos e voltei para a sala, onde Michael estava esperando por mim. Seus olhos estavam grudados na TV, e ele estava imóvel, com uma expressão indecifrável no rosto. Á sua frente, o filme que coloquei já estava passando, e eu ri satisfeita, sem deixá-lo perceber a minha presença.
Vocês não acreditaram que eu iria colocar mesmo um filme de comédia, acreditaram?
Se acreditaram, vocês são bastante ingênuos.
Posso descrever a cena que estava passando. Vamos lá:

Duas mulheres se aproximam uma da outra. Uma loira, uma morena. As duas estão vestidas provocantemente e lançam olhares insinuativos em frente à câmera. Uma delas se deita no sofá e a outra se senta ao seu lado, começando a beijá-la. A loira está com uma saia minúscula, e a calcinha branca fica bem visível por meio das suas pernas abertas, viradas para a frente. As duas se olham e a morena desce a boca pelo seu pescoço, levando uma das mãos para cima da sua calcinha. A loira solta um gemido abafado e a outra continua a acariciá-la, descendo sua blusa para encontrar os seus seios. A calcinha é posta de lado e a morena continua a descer os lábios, encarando-a firmemente... 

Como a cena estava se tornarndo explicita demais, resolvi que já estava na hora de colocar a segunda parte do plano em prática.
Dei dois passos para frente e olhei para a TV, levando as mãos à boca para sufocar um grito de surpresa. Coloquei a bandeja com os copos de suco na mesa de centro e fui para frente da televisão, procurando apressadamente o controle. Até vermelha minhas bochechas ficaram. Eu poderia ter feito testes para Hollywood. Talvez agora vocês estivessem me vendo nas telas do cinema. Michael levantou-se em um sobressalto e começou a explicar a situação, dizendo que eu havia colocado o filme errado e ele nem tinha tido tempo de trocar. Ele estava tentando justificar o injustificável. Por que ele não desligara a TV? Por que não me chamou para consertar o erro? Por que ficou assistindo no maior interesse? Eu sempre soube que ele era um grande safado!
- Oh... Minha nossa... – murmurei, desligando rapidamente a TV. – Michael, eu... O Nicholas! Eu já disse pra ele guardar essas coisas no quarto, mas parece que ele não ouviu! – Joguei o controle no sofá. – Ai que vergonha! Desculpa, Michael. Desculpa mesmo.
Michael estava com as bochechas vermelhas. A máscara preta repousava no sofá, ao lado do chapéu. Seu cabelo estava preso, para me provocar ainda mais. Seu coração parecia estar acelerado.
- Er... Essas coisas acontecem, Hannah – ele disse, sentando-se outra vez. Sorri ao vê-lo pronunciar o meu nome em um tom tão assustado. – Não se preocupe... A culpa não foi sua.
Pode apostar que foi.
Desci os olhos pelo seu corpo até ver a enorme ereção que se formara através da sua calça. Puxei o ar devagar e mordi o lábio, com a expressão pouco inocente.
- Parece que você... Ficou... Excitado com o filme – conclui descendo os olhos outra vez, jogando fora o pouco de vergonha na cara que simulei. – Desculpe-me por estar sendo tão direta, mas não dá pra fingir que não estou vendo.
Vi a surpresa atravessar os seus olhos. De repente, ele já não estava mais tão envergonhado quanto antes. Ele estava começando a entender bem o meu objetivo.
- Não precisa se desculpar – ele disse, com um pequeno sorriso formando-se nos lábios.
- Posso te ajudar a resolver isso? – sussurrei, olhando fixamente para ele, criando coragem finalmente. – Não posso deixar você assim – completei, apontando para o seu membro.
Seu membro pulsou. Mesmo estando por baixo da calça, pude ver o tecido se mover. Dei dois passos para frente e me ajoelhei diante do sofá, ajustando-me entre suas pernas.
- Garota, isso não é certo – censurou-me, mordendo o canto da boca. – O Nick pode chegar e eu não quero confusão com o seu irmão.
Eu ri.
- Pode ficar tranquilo. Acho que ele ainda vai demorar bastante pra chegar.
- Mas você disse que ele já estava chegando – relembrou, arqueando as sobrancelhas.
- Na verdade, ele está a caminho de Long Beach – expliquei, tentando conter um sorriso.
Michael pareceu bravo de repente.
- Vou demitir o Nicholas – disse, cerrando os punhos. – Tínhamos muito trabalho a fazer, ele se esqueceu do compromisso firmado?
Balancei a cabeça negativamente.
- Tivemos alguns problemas com a nossa avó – eu disse, ficando ainda mais excitada por vê-lo tão sério. – Problemas de saúde, ele pediu que eu avisasse para você.
Ele ficou ainda mais sério.
- E posso saber por que você não disse nada?
Olhei para ele.
- Porque você é um gostoso e eu queria ficar sozinha com você – revelei, passando a mão pelas suas pernas. – Vamos, Michael, relaxe... – incitei, procurando o seu zíper. – Ou me deixe fazê-lo relaxar – murmurei, olhando para ele.
Ele segurou minhas mãos, contendo a minha ação.
- Hannah, pare já com isso – ordenou, com a voz ainda mais firme.
O volume do seu membro contradizia a sua ordem. Se ele queria que eu parasse, por que ainda estava tão excitado?
- Você não quer que eu pare – arrisquei, passando a língua pelos lábios.
Ele recostou-se no sofá, com a respiração acelerada.
- Isso é sério, Hannah. Quantos anos você tem? – perguntou, colocando as mãos nos meus cabelos.
Pensei um pouco antes de responder.
- 19, quase 20. Já posso transar, OK? – reforcei, sabendo que não era mais criança e sabia muito bem o que estava fazendo. – Eu nunca meteria você em encrenca, Michael.
Ele me encarou e prendeu o lábio inferior entre os dentes.
- É melhor pararmos por aqui – disse, deslizando os dedos pelo meu queixo.
- Como vamos parar, se nem começamos ainda? – perguntei, com um pequeno sorriso nos lábios.
Abri o zíper e puxei o seu membro pra fora da cueca boxer preta. “Ele” estendeu-se diante dos meus lábios, completamente duro e molhado. Puxei o ar e o analisei calmamente, constatando que todas as minhas expectativas haviam sido superadas. Eu sabia que era grande. Mas não tanto! Arfei e me curvei diante de Michael, tirando seus sapatos, meias, e descendo sua calça pelas pernas. Ele me observava com atenção, com uma expressão safada no rosto, esperando o próximo passo. Beijei sua coxa e ele puxou a ar entre os dentes, pendendo a cabeça levemente para trás. Deslizei a língua para cima, subindo pela sua pele, passando pelos testículos, até parar diante do seu membro. Eu nunca tinha feito aquilo antes, mas não deveria ser tão difícil. Seu sexo pulsava e estremecia, pedindo desesperadamente que eu o enfiasse na boca.
- Você quer mesmo me chupar, não quer? – murmurou ele, passando o membro nos meus lábios.
- Quero muito – arfei, sentindo seus dedos brincarem com as alças da minha blusa. – E eu vou fazer isso agora – sussurrei, acolhendo seu membro em minhas mãos.
Olhei para Michael e passei a língua pela base do membro, puxando a pele até expor a glande rosada e alterada. Comecei chupando devagar, colocando-o na boca aos poucos, até empurrá-lo o máximo que consegui em direção à entrada da garganta. Os gemidos de Michael ecoaram pela sala e logo senti suas mãos nos meus cabelos, empurrando minha cabeça para baixo, forçando-me a ir mais depressa.
- Que boca gostosa você tem, menina – gemeu, entre os dentes. – Coloca tudo na boca... Passa a língua outra vez – suspirou, fechando os olhos e mordendo os lábios. Deslizei a língua pelo membro inteiro, o encaixei na boca outra vez e esfreguei a glande na bochecha, usando as mãos para masturbá-lo. Michael suspirou e gemeu alto, relaxando todos os músculos do corpo. – Isso... De novo... – pediu, e repeti o movimento, fazendo-o gemer ainda mais alto.
Abri um sorriso safado e, a julgar pela sua expressão, eu estava fazendo tudo direitinho. Michael segurou os fios de cabelo próximos à minha nuca, e me puxou para cima, encarando-me firmemente. Seus lábios encontraram os meus e sua língua invadiu a minha boca em um ritmo intenso e quase desesperado. Michael arqueou o seu corpo e me colocou deitada no sofá, acomodando-se rapidamente por cima de mim. Soltei um gemido abafado quando ele mordeu o meu lábio inferior e subiu as mãos pela minha cintura, apertando meus seios por cima da blusa.
- Eu sempre tive certeza de que você não presta, garota – comentou ele, passando a língua pelo meu pescoço.
Minha intimidade estremeceu.
- Ótimo. Eu nunca te disse que prestava – gemi, com um sorriso nos lábios.
Posso jurar que ele não levou nem uma fração de segundo para se livrar da minha blusa e do short jeans. Fiquei apenas de calcinha diante dele, e logo arranquei sua camisa branca para deixá-lo tão despido quanto eu. Minhas mãos apertavam seu corpo e minhas unhas arranhavam sua pele, sem ter medo de deixar marcas avermelhadas por todos os lugares. Sua boca desceu pelo meu pescoço e eu me contorci abaixo dele, vendo-o colocar um dos meus mamilos na boca. Puta merda, aquilo era realmente muito bom e eu estava adorando! Eu sempre imaginei qual seria a sensação de ter a boca dele passeando pelo meu corpo, mas estava descobrindo que era ainda melhor do que nas minhas fantasias. Soltei um gemido e Michael abriu um pequeno sorriso, encarando-me e descendo os lábios pela minha barriga. Fechei os olhos, na maior expectativa, e suas mãos desceram a minha calcinha, jogando-a no chão. Soltei um suspiro e um dos seus dedos encontrou o meu clitóris, estimulando-o bem devagar. Bem devagar mesmo. Ele queria me matar com aquilo, pois quanto mais eu pedia, mais devagar seu dedo se movia. Enfiei as unhas no seu ombro e ele continuou a me provocar, fazendo movimentos extremamente lentos. Eu me contorcia inteira e ele aumentava o ritmo, mas quando percebia que eu estava prestes a ter um orgasmo, diminuía a velocidade até parar. O fitei com olhos suplicantes, pedindo que ele parasse com a provocação, e ele inclinou-se ainda mais no meio das minhas pernas, substituindo o dedo pela língua. O segurei forte pelos cabelos e arqueei o corpo para trás, sem conseguir parar de gemer. Um dos seus dedos contornou a minha entrada e ele o colocou para dentro devagar, notando o quanto aquela ação estava sendo difícil. Meu corpo inteiro tremeu e deixei o orgasmo me invadir, fazendo todos os músculos estremecerem e relaxarem, enquanto eu não conseguia nem me lembrar do meu próprio nome. Era a primeira vez que um homem me fazia chegar ao clímax. E era muito melhor do que conseguir aquilo sozinha.
Michael esperou que eu me recuperasse e saiu do meio das minhas pernas, encarando-me com firmeza. Mordi o lábio e o encarei com uma expressão travessa, com a respiração ainda fora do compasse.
- Por que você não me contou que é virgem? – perguntou, arqueando as sobrancelhas.
Droga. Isso não iria nos atrapalhar, iria?
- Porque isso é um pequeno detalhe – eu disse, olhando para ele.
- Hannah... É melhor você ter a sua primeira vez com um cara que vá ficar com você depois disso – murmurou. – Talvez eu nunca mais volte a te ver. Você sabe, não iremos ter absolutamente nada daqui pra frente.
Eu ri e balancei a cabeça devagar. Ele estava sendo muito fofo em me avisar aquilo.
- Eu quero que você seja o primeiro – afirmei, entrelaçando nossos dedos. – Vamos, me mostre o quanto é gostoso ter você dentro de mim.
Ele aproximou nossos lábios.
- Tem certeza do que está pedindo? – indagou, segurando meu queixo em uma das mãos.
- Sei muito bem o que quero, Michael – respondi, beijando seus lábios. – E eu quero você. Por completo. Nem que seja só por essa noite.
Ele me beijou e posicionou seu membro na minha entrada, forçando o quadril para frente bem devagar. Seu membro foi abrindo espaço por dentro timidamente, em um ritmo lento e paciente. Senti uma fisgada de dor quando “ele” encontrou o hímen e começou a empurrá-lo, enquanto Michael apertava meus seios e sugava os meus lábios. A cada gesto de dor da minha parte, Michael parava e esperava eu me acostumar, recomeçando ainda mais devagar. O hímen foi rompido e senti a dor ser substituída por um prazer enorme e intenso, diferente de todas as coisas que eu já havia experimentado na vida. Soltei um gemido e Michael viu que já estava na hora de ir mais rápido, começando a estocar apressadamente até alcançar o fundo, invadindo-me centímetro por centímetro. Seu membro pulsava dentro de mim e Michael gemia ao meu ouvido, movendo o quadril cada vez mais rápido em movimentos circulares que estavam me deixando verdadeiramente maluca. Cheguei ao orgasmo outra vez, com ele entrando e saindo de mim, e troquei a nossa posição, colocando-me por cima dele. Suas mãos logo encontraram a minha cintura e ele passou a me puxar para cima e para baixo, fazendo-me sair e sentar no seu membro, rápido e forte, enquanto nossos gemidos de prazer ecoavam pela sala.
Eu não conseguia mais pensar em nada. Tê-lo dentro de mim era a coisa mais gostosa que já senti. Nossos olhos estavam fixos um no outro e ele mordia o lábio inferior enquanto me penetrava, levando-me à completa insanidade.
Puxei o ar entre os dentes e Michael me girou, colocando-me de joelhos no sofá. Seu membro inteiro saiu de dentro de mim e Michael voltou a encaixá-lo, levando-o até o fundo em um único movimento. Enfiei as unhas na palma das minhas próprias mãos e gozei com os seus braços enlaçados na minha cintura, equilibrando-me com cuidado. Seu líquido me invadiu e Michael me apertou, gemendo e mordiscando as minhas costas. O ritmo foi diminuindo até parar, e no fim o único som que podíamos ouvir era o da nossa respiração alterada tentando se acalmar. Virei-me para ele e ele beijou os meus lábios, puxando o ar e sorrindo para mim.
- O Nick não faz nem ideia da irmã que tem – comentou, pegando o meu short e minha calcinha do chão. – Ele tinha me dito que você ainda nem pensa em beijar na boca.
Um vinco divertido se formou em minha testa.
- Quer dizer que você e o meu irmão estavam falando sobre mim?
Ele riu.
- Estávamos gravando e ele comentou que não se arrependeu por ter trazido você para Los Angeles – disse, sorrindo. – Usou você como exemplo para me explicar sobre as jovens recatadas do interior. – Gargalhou. – Parece que ele está bastante enganado ao seu respeito.
- Mas eu sou tão inocente... – brinquei, piscando os olhos três vezes seguidas.
Michael riu e o toque estridente do telefone ecoou pelo ambiente. Comecei a me vestir com uma mão, e usei a outra para atender o aparelho.
- Alô... – eu disse, vestindo a calcinha.
- A vovó está melhor do que nunca! – alguém disse do outro lado. A voz de Nick parecia irritada e desconfiada. – Hannah... É melhor você me explicar direitinho o que está acontecendo.
Joguei a calça na direção de Michael.
- Hã? Sério? – perguntei, tentando parecer confusa. – Ela está boa?
- Melhor do que nós – murmurou ele. – O vovô disse que não ligou para avisar nada.
Simulei preocupação.
- Oh, Nick... Meu irmão, nós teremos que ser fortes.
- O que? – indagou, confuso. – Hannah, no que você está pensando?
Respirei fundo.
- Eu acho que... A crise de esquecimento não afetou apenas a vovó – murmurei, devagar. – O vovô também deve estar começando a ficar caduco. Essa é a única explicação para ele não se recordar da ligação. – Michael acabou de se vestir e ajudou-me a colocar o short. – Ele estava tão triste e perturbado ao telefone. Coisas da idade... Precisamos comunicar à mamãe.
Segurei o riso e tentei permanecer firme.
- Eu estou voltando para casa. Você deu o recado para o Michael? – Nick perguntou.
Olhei para Michael. Ele estava pondo a máscara cirúrgica preta enquanto me observava.
- Se avisei para o Michael? – perguntei, rindo comigo mesma. – Claro. Avisei por telefone, assim como você pediu.
Os olhos de Michael se estreitaram.
- Até daqui a pouco, maninho – eu disse para Nick, e desliguei o telefone.
Michael aproximou-se.
- Como você mente, garota.
Enlacei os braços no seu pescoço e voltei a puxar sua camisa.
- Fizemos mal em vestir a roupa. Ainda temos três horas até o Nick voltar – sussurrei ao seu ouvido.
Michael riu travesso e mordeu o lábio inferior.
- Então, baby, prepare-se para gemer por três horas seguidas – murmurou, e tomou meus lábios em um urgente beijo, levando-me para o quarto.

****


Depois daquela noite, daquela experiência, eu e Michael não nos encontramos por muitas vezes. A segunda etapa da sua turnê começou pouco tempo depois, ele viajou pelo mundo, arriscou-se em novos projetos, e Nick não fez mais parte deles – eu também não, consequentemente. Eu já sabia que seria assim. Sabia que não poderia esperar nada dele. E mesmo sem esperar nada dele, tive a prova de que ele não se esquecera de mim. A canção “Superfly Sister” fez parte do CD que estava sendo produzido naquela época. Nick me contou que ela havia sido incluída no álbum de última hora, e Michael disse para ele que a compôs pensando em uma garota muito gostosa e divertida, irmã de um amigo seu, que ele teve a chance de conhecer nos últimos tempos. Pobre Nick. Não podia imaginar que o amigo em questão era ele.
...As linhas da canção me pareceram bem familiares.

He wanna do something keen to you
Ele quer fazer algo afiado com você
He wanna wrap his arms all around you girl
Ele quer envolver os braços dele ao seu redor, garota
He wanna shake it up, shake it down
Ele quer sacudi-la para cima, agitá-la para baixo
Doing it right
Fazendo isso certo

[…]

He wanna lay you down
Ele quer te deitar 
Turn it up
Virar para cima
Shaking it loose
Mexer até soltar
He wanna fly high, nigh high
Ele quer voar alto, quase alto
Baby for you see
Para você ver, baby


Talvez tenhamos a chance de nos encontrar novamente. Alguns anos já se passaram, mas continuo a morar com o Nick. Espero que Michael resolva contratar o meu irmão para trabalhar em um novo álbum. E se isso acontecer, farei de tudo para tê-lo outra vez.
Nem que seja apenas por mais uma noite.

***FIM

Um comentário:

  1. que menina safada. ADOROOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!
    é a primeira vez dos sonhos...

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