"Esse blog foi criado com a intencionalidade de divulgar fanfics curtas sobre Michael Jackson. Alguns contos podem conter cenas de sexo: e estes estão sinalizados com a tag [+18]. Espero que nenhum deles seja mal interpretado, visto que são escritos com muito amor por uma fã que respeita o Michael em primeiro lugar. Sejam muito bem vindos e espero que se divirtam lendo os contos tanto quanto me divirto escrevendo-os. Enjoy!"

domingo, 21 de julho de 2013

"My Criminal Lover" [Recomendado para maiores de 18 anos]


        



A madrugada já estava avançada e todas as luzes do pequeno quarto já haviam sido totalmente apagadas. Annie estava deitada na cama, fitando a janela entreaberta, pensando a respeito dos tantos segredos que o seu misterioso namorado guardava. Sentia saudades dele, queria muito vê-lo, mas não sabia onde procurá-lo. Os dois viam-se apenas quando ele a interceptava no caminho até o ateliê ou quando, movido pela completa insensatez, ele resolvia lhe fazer visitas noturnas. Há alguns dias ele havia desaparecido sem deixar nem mesmo um bilhete com um simples recado. Annie já estava quase se costumando com isso. Percebera desde o início que ele não era do tipo de homem que se apega perdidamente a uma mulher.
         O nome dele era Michael e o seu sobrenome era Jackson. Essa era uma das poucas coisas que Annie sabia ao seu respeito. Ele era o morador mais reservado da cidade e sempre atraía a atenção de todos – principalmente das mulheres – pelos lugares por onde passava. Ninguém sabia de onde Michael tinha vindo, o que fazia para se manter, ou para onde desejava ir. Não tinha pais, parentes, amigos... Ou qualquer tipo de ligação afetiva com quem quer que fosse.
         O misterioso jovem de olhos negros não acreditava que pudesse se apaixonar.  
         Mas isso mudou completamente no dia em que conheceu Annie. 
         A bela jovem de cabelos acastanhados tornou-se uma exceção à regra. Foi a primeira e única a conseguir atravessar a barreira que Michael criara em torno de si. Ele se encantara por ela ao vê-la caminhando pela praça central da cidade e a pedira em namoro durante o tão esperado baile de inverno. Apesar das tantas dúvidas que permeavam a cabeça de Annie, ela aceitou o pedido de Michael sem pensar duas vezes. Estava completamente apaixonada por ele; e ele lhe dissera repetidas vezes que também partilhava do mesmo sentimento. Ela nunca sentira algo tão mágico antes. Sabia que, apesar das tantas perguntas não respondidas, Michael era o homem da sua vida e para sempre seria o único dono do seu coração.
         Michael e Annie alegraram-se e fizeram planos para futuro, mas não seria tão fácil alcançar a tranquilidade que os dois tanto almejavam.  Ela era a única filha do xerife e estava prometida em casamento a um importante advogado da cidade. Ela detestava o noivo; um velho barrigudo de sessenta anos de idade que ela sempre mantinha o mais distante possível. Sabia que seu pai só estava interessado no importante sobrenome que ela teria depois do casamento, e isso a entristecia muito.  Michael já havia dito mil vezes que não permitiria que o casamento acontecesse. “Você é minha e não permitirei que ninguém tire você de mim”, ele dissera para tranquilizá-la. Ela sempre sorria e o beijava com esperança, mesmo sabendo que ele nada poderia fazer para impedir aquela maldita união.
         Após perceber que deveria – pela primeira vez na vida – seguir pelo caminho mais correto, Michael resolvera procurar o xerife para pedir a mão de Annie oficialmente a ele, dizendo-lhe que as suas intenções eram as melhores e mais claras possíveis. O xerife recebeu-lhe rispidamente e disse que sua filha já estava comprometida com um homem de posses e respeito, o único da cidade que seria capaz de oferecer a ela a vida que ela merecia. Em um momento de total fúria, Michael disse que aquele casamento jamais iria acontecer, pois era ele quem Annie amava, e era com ele que ela desejava estar, mesmo contra a vontade do pai.
         Irritado com a petulância do rapaz, o xerife colocara Michael para fora da sua casa e iniciara uma investigação para saber mais sobre a sua vida, curioso para desvendar como ele conhecera Annie, e por que diabos estava afirmando que ela estava envolvida com ele. Em pouco tempo, alguns contatos, e muita habilidade, ele descobrira muitos dos segredos que Michael tentava a todo custo esconder. O rapaz delinquente e Annie mantinham um romance há vários meses, bem debaixo do seu nariz, fazendo-o de tolo. Ele poderia matá-lo por tamanho atrevimento! Mas após pensar e repensar nas possibilidades, o pai de Annie resolvera colocar em andamento outros planos muito melhores. Michael estaria em suas mãos dentro de poucos dias. Tornara-se para ele uma questão de honra.
         Deitada em seu quarto, Annie se entristecia cada vez mais por conta da maldita intolerância do pai. Ele não tinha o direito de interferir daquela forma na sua felicidade. Sentou-se na cama e fechou os olhos, pedindo a Deus que a ajudasse.  Ouviu um som vindo do lado de fora e praguejou pelo vento estar batendo na janela. Quando o barulho se repetiu, ela levantou-se e ajeitou a cortina, tendo a impressão de que alguém na rua estava arremessando pequenas pedras naquela direção. Colocou o rosto através do vidro e o vento forte bateu contra o seu rosto, enquanto ela tentava definir de quem era a silhueta masculina movendo-se por entre alguns arbustos. 
- Annie! – ouviu uma doce e familiar voz murmurar do lado de fora. – Abra a janela!
         Annie semicerrou os olhos e percebeu que Michael era o dono da silhueta misteriosa abaixo da sua janela.
         - Está ficando maluco? – perguntou eufórica, sem conseguir disfarçar a felicidade em vê-lo ali, esforçando-se para manter o tom baixo na voz – Meu pai ainda está acordado!
         Michael ignorou o aviso e ergueu o corpo até alcançar o primeiro galho de uma frondosa árvore próxima à janela. Subiu-a sem muita dificuldade e entrou no quarto pela janela que Annie havia acabado de abrir.
         - Eu precisava tanto te ver – Michael disse, puxando Annie pela cintura e repousando em seus lábios um demorado beijo.
         - Você sumiu – Annie disse, fazendo um biquinho de reprovação. – Eu esperei por você todas as noites... Precisava falar a respeito de meu pai. Você não faz nem ideia das mentiras absurdas que ele está inventando ao seu respeito.
         Michael franziu os lábios e envolveu Annie em seus braços.
         - O que o xerife disse, baby?
         Annie puxou o ar e balançou a cabeça negativamente em sinal de reprovação.
         - Ele disse que você é o maior criminoso da cidade. – Riu pelo grande absurdo que acabara de dizer. – Meu pai está dizendo aos quatro ventos que você é um golpista.
         Michael fitou os seus olhos sob a aba do chapéu e mordeu devagar o lábio inferior, soltando um suspiro despreocupado.
         - E se seu pai estiver certo?
         Annie analisou o seu semblante com atenção e sentiu o choque atravessar lentamente cada célula do seu corpo.
         - Meu Deus! Então... É verdade? Por que você nunca me contou sobre isso?!
         Michael suspirou.
         - O xerife Harold nunca conseguirá me pegar – disse calmamente. - E a propósito, eu não sou um criminoso sem escrúpulos. Só aplico golpes em senhores arrogantes e estúpidos que nem sabem o que fazer com tanto dinheiro. – Abriu um sedutor sorriso. – Sou esperto o suficiente para fazer seu pai de tolo, benzinho. Ele jamais colocará as mãos em mim.
         - Ele está completamente decidido a colocá-lo na cadeia – rebateu Annie.
Michael apertou Annie em seus braços e desceu os lábios pelo seu pescoço.
- E eu estou completamente decidido a fugir com a filha linda que ele tem – respondeu, mordiscando o lóbulo da sua orelha. – Se eu fizer de você minha refém, baby... Você irá me denunciar?
Annie mordeu o lábio e soltou um pesado suspiro, sentindo todo o seu corpo se arrepiar diante das provocantes palavras de Michael.
- Depende – murmurou quase sem voz. – O que você quer de mim?
Michael passou os lábios pela sua nuca e sussurrou ao seu ouvido:
- Quero fazer de você a minha mulher. Esta noite.
- Você só pode estar ficando maluco – respondeu Annie, esforçando-se ao máximo para manter a linha de pensamento.
- Baby... – Michael começou a dizer, segurando suavemente o seu queixo até que Annie o olhasse nos olhos. – Não posso esperar nem mais um dia para tê-la por completo. Eu te amo tanto! Você não percebe o quanto eu a desejo?
- Prepare-se para levar meia dúzia de tiros de rifle de meu pai se ele ficar sabendo sobre essa sua indecente proposta – Annie disse com um sorriso no canto dos lábios.
- Estaremos longe daqui na próxima semana! – retrucou Michael. – E seu pai não tem como descobrir. Tente gemer baixinho e no meu ouvido. O xerife não poderá ouvir os seus sussurros de prazer.
- Você é um pervertido – Annie disse segurando a aba do seu chapéu. – Eu deveria colocá-lo para fora do meu quarto agora mesmo.
Michael a girou e a prendeu contra a parede.
- Eu sei que você me quer tanto quanto eu quero você, Ann – ele disse, chupando e sugando o seu lábio inferior. – Não adianta tentar fugir.
Annie correu os dedos pelo seu terno e beijou novamente os lábios de Michael.
- Eu quero muito – sussurrou ao seu ouvido. – Mas... Eu não sei o que fazer.
- Eu te ensino – Michael disse entrelaçando os dedos na alça da sua camisola. – Apenas relaxe para mim. Eu irei te mostrar o quanto isso é fácil e gostoso.
Michael guiou Annie até a cama, sem parar de beijá-la, e começou a despi-la, correndo os dedos pela sua pele nua e fazendo-a suspirar. Massageou os seus seios devagar e levou os lábios até eles, envolvendo os mamilos rosados com a língua, chupando-os e sugando-os, até deixá-los completamente molhados pela sua saliva. Annie gemeu alto e ele continuou a descer a boca, beijando e lambendo a pele quente até chegar bem no meio das suas pernas.
- Mike... Você... Vai me beijar “aí”? – Annie perguntou entre suspiros, com as bochechas completamente tingidas de vermelho.
Michael abriu um sorriso pervertido e prendeu o lábio inferior entre os dentes, sentindo o seu membro pulsar abaixo a roupa. Céus... Ela era tão linda e estava tão entregue a ele! Ele iria morrer se não pudesse provar dela e fazê-la descobrir o quanto seria bom ter a sua boca explorando deliciosamente aquele delicado local.
- Você não quer, baby? – perguntou, passando as unhas delicadamente pela parte interna da sua coxa.
- Claro que eu quero... Mas não consigo entender como isso poderia ser bom... – começou a dizer, e Michael sugou o seu clitóris, movendo a língua vagarosamente por cima dele. Annie soltou um alto gemido e apertou os olhos com força, agarrando com as unhas o tecido branco do lençol. – Ohh, my God! – gemeu, contorcendo-se e esforçando-se para puxar o ar.
Michael a fitou no fundo dos olhos e não pôde deixar de sorrir.
- Quer que eu continue?
Ela suspirou e passou os dedos trêmulos pelos seus cabelos.
- Eu o mataria se você parasse agora.
Michael mordeu o lábio e envolveu o clitóris com a língua novamente, estimulando-o com os dedos e com a língua, levando Annie a mais completa insanidade. Ela não parava de gemer e se contorcer abaixo dele, e Michael ficava ainda mais louco de tesão por ver o prazer enorme que estava proporcionando a ela.
- Oh, God! Mike, que delícia isso é – Annie gemeu, arranhando devagar a sua nuca, enquanto a sensação se tornava ainda mais forte e intensa.
- Isso Ann, deixe vir... Vai ficar ainda melhor – murmurou Michael, apertando o seu clitóris suavemente entre o polegar.
         E então Annie explodiu, sentido todo o seu corpo pulsar e tremer em uma corrente de prazer diferente de qualquer coisa que ela já sentira na vida. Michael esperou que ela se acalmasse e subiu os beijos pela sua barriga, percorrendo o caminho de volta até encontrar os seus lábios mais uma vez.
         - O que você fez comigo, amor? – Annie perguntou suspirando na sua boca, tirando o seu terno e desabotoando a sua calça apressadamente.
         - Eu te fiz gozar, e farei muitas outras vezes daqui pra frente – Michael respondeu com um sorriso malicioso e satisfeito nos lábios.
         - Eu também quero fazer isso em você – ela disse, tirando a roupa de Michael e colocando-o deitado em seu lugar. Passou os dedos pela sua apertada cueca branca, a única peça de roupa que ainda cobria o seu corpo, e a abaixou lentamente, fazendo o membro duro e molhado estender-se diante dos seus lábios. Annie o observou e puxou o ar devagar, sentindo sua intimidade se retorcer de expectativa.
         - Minha nossa... Como eu vou... – começou a perguntar, boquiaberta com o tamanho que estava vendo diante dela. Ela sempre havia esperado que fosse mesmo daquela forma... Mas não conseguira deixar de se surpreender.
         Michael sorriu e passou os dedos pela glande molhada, espalhando o líquido incolor que começara a escapar por ali.
         - Coloque a sua boquinha gostosa aqui e chupe-o – ensinou Michael, segurando a base do próprio membro.  
         Annie suspirou de excitação e passou a língua pelo membro de Michael, levando uma das mãos até “ele” para masturbá-lo.
         - Assim? – perguntou com malícia, olhando-o nos olhos.
         - Assim mesmo, Ann – Michael gemeu, jogando a cabeça para trás. – Oh, baby... Isso... Continue... – implorou, excitando-se ainda mais todas as vezes que Annie tentava enfiar todo o seu membro na boca.
         Annie passou a chupá-lo e masturbá-lo, alterando o ritmo dos movimentos, vendo Michael puxar o ar entre os dentes e empurrar o quadril na direção da sua boca.
         - É melhor parar agora, garota... – Michael gemeu ao sentir que iria gozar.
         - E se eu não quiser parar, Mike? – Annie perguntou, apertando o seu membro entre os dedos.
         - Se você não parar... Eu irei acabar colocando todo o meu mel na sua boca – Michael disse, segurando delicadamente os seus cabelos.
         Annie sugou a glande e desceu a boca até a base do seu membro.
         - Eu quero isso... – murmurou, mordendo o canto da boca.
         O rosto de Michael se retesou de prazer e ele soltou um alto gemido, enquanto o seu membro pulsava e repousava cinco jatos quentes na boca de Annie.  Michael cerrou os punhos e fechou os olhos, gemendo o nome dela e mordendo forte o lábio inferior.
         Annie engoliu todo o seu líquido e continuou olhando-o nos olhos.
         - Isso sempre vai acontecer quando eu colocá-lo na minha boca? – perguntou com malícia. – Vamos ter quer repetir essa delícia por muitas e muitas vezes.
         - Se você chupá-lo tão gostoso assim irá acontecer sempre – Michael murmurou, ainda tentando recuperar o ar.
         - Aposto que as meninas do Moulin Rouge fazem isso muito melhor do que eu – Annie disse revirando os olhos, fazendo menção à “casa de garotas” que Michael costumava frequentar na cidade antes de conhecê-la.
         Ele riu e balançou a cabeça negativamente.
         - Sem chance, baby. E não precisa ficar com ciúmes. Você é a única dona do meu coração.
         Annie envolveu o seu membro entre os dedos outra vez e recomeçou a masturbá-lo.
         - Só do coração?
         Michael a deitou na cama e colocou-se por cima dela, segurando os seus joelhos e afastando as suas pernas.
         - De tudo – ele disse, começando a penetrá-la. – Eu sou todo seu, Ann. E você é toda minha – murmurou, empurrando o quadril devagar para frente.
Annie fez uma expressão de dor e ele beijou o seu pescoço, parando de mover-se por alguns segundos e retomando o ritmo lento em seguida. O membro aproximou-se do hímen e Michael beijou os lábios de Annie, preparando-se para colocar um pouco mais de força. 
- Eu nunca permitirei que outro cara toque no que é meu – disse ao seu ouvido, empurrando o quadril. – Só eu posso te beijar assim... – disse sugando os seus lábios, e o hímen finalmente foi rompido. Annie enfiou as unhas nas suas costas e soltou um alto gemido de prazer ao sentir o membro de Michael invadindo-a. – Só eu posso te fazer gemer tão gostoso assim – continuou ele aos suspiros, movendo-se com mais pressa até alcançar Annie até o fundo.
Os dois beijaram-se e Annie tentou acompanhar o seu ritmo, gemendo e chamando o seu nome baixinho, enquanto Michael também gemia ao seu ouvido e apertava-se contra o seu corpo. Quando o orgasmo os atingiu no mesmo momento, os dois aumentaram a intensidade dos movimentos e se beijaram, partilhando daquela deliciosa sensação que se esvaía por cada poro e transformava-se em altos gemidos de puro prazer e satisfação. Ao terminarem, os corpos estavam suados e as respirações ofegantes, dando aos dois a certeza de que a partir daquele momento eles eram apenas um e nada – absolutamente nada no mundo inteiro – poderia mais separá-los.
Michael aninhou a cabeça de Annie em seus braços e dormiu com ela aquela noite, fazendo planos sobre o futuro que em breve os dois teriam juntos. Iriam fugir para longe na próxima semana e se casariam na primeira igreja que encontrassem pelo caminho. Seria correto Michael largar a vida sem regras que levava e constituir uma família; mas ser um fora da lei estava no seu sangue e ele não conseguiria viver de outra forma.
Dias depois, assim como planejaram, os dois fugiram da cidade e receberam a benção de um padre em uma igreja na beira de uma estrada. Seguiram para Las Vegas, onde a jogatina daria muitas oportunidades para Michael continuar a ganhar dinheiro.
Michael passou a jogar todas as noites, fazendo enormes apostas... Enquanto Annie distraía os senhores do cassino para que ele pudesse trapacear com as cartas. Tornaram-se golpistas profissionais e habilidosos, procurados – mas nunca encontrados – pela polícia.
E até hoje naquela pequena cidade se fala sobre o suave criminoso que ganhou o coração da bela filha do xerife e tornou-se uma lenda, uma incógnita, um mistério... Um enigma jamais será desvendado.


_FIM

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